23 de agosto de 2005

ECO

Não te apago
Não te censuro
Não te estrago
Não te acuso.

Enquanto segues o caminho
Desenrola o fio da vida
Para que a possas voltar a encontrar..

Não te percas em memórias
Labirínticas,
Sinistras,
Ocultas,
Esquecidas e aconchegadas pelo pó.

Não sopres no ar
nem respires
O frio que vem do passado
Acende antes o futuro
Para que te possas aquecer…

Soletra o teu nome
Baixinho
Que eu estarei lá para o ouvir.

Não chames por Deus
Nem por mim,
Chama antes por ti…

E o eco...será o suficiente
para me fazer feliz….

Sem comentários: